Uma nova ferramenta digital promete simplificar a vida de quem aguarda por um transplante em São Paulo. A partir de agora, é possível consultar a posição na fila de espera diretamente pelo aplicativo do Poupatempo.
A iniciativa, fruto do programa de Saúde Digital da Secretaria Estadual da Saúde, oferece mais agilidade e transparência ao processo, permitindo que os pacientes acompanhem de forma prática e intuitiva o andamento de seus cadastros e atualizações.
A medida beneficia os mais de 24 mil paulistas que aguardam por um transplante.
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Como funciona a fila de transplante em São Paulo
A gestão da fila de espera para transplantes no estado é centralizada no Sistema Estadual de Transplantes. É por meio desse sistema que são registrados todos os pacientes que aguardam por um novo órgão ou tecido.
A inclusão de um paciente na lista é feita por uma equipe médica especializada, que acompanha todo o processo pré e pós-transplante.
A distribuição dos órgãos doados segue critérios técnicos, definidos por lei, com o objetivo de garantir a equidade e a justiça no acesso aos transplantes. Entre os principais critérios, destacam-se a compatibilidade entre o doador e o receptor, considerando o grupo sanguíneo ABO e outros fatores imunológicos.
Além disso, o tempo de espera na lista também é um fator relevante, uma vez que pacientes que aguardam há mais tempo geralmente têm prioridade.
Prioridade para casos mais graves
A gravidade do quadro clínico do paciente é outro fator determinante na definição da ordem de espera. Pacientes com condições mais graves, que colocam sua vida em risco imediato, têm prioridade na fila de transplante.
A avaliação da gravidade é realizada por uma equipe multidisciplinar de médicos, que analisam detalhadamente cada caso e definem os pacientes que se encaixam nos critérios de priorização.
Crianças e adolescentes também são prioridades, o que garante o acesso equilibrado ao transplante. Pacientes pediátricos têm prioridade quando o doador tem a mesma faixa etária ou quando estão concorrendo com adultos.
Transparência e segurança
A definição de quais casos são considerados graves é complexa e envolve a análise de diversos fatores, como a função do órgão comprometido, a presença de outras doenças e a resposta do paciente ao tratamento. A equipe médica responsável pelo paciente é quem fornece todas as informações necessárias para que a avaliação seja realizada de forma precisa e objetiva.
Para garantir a transparência e a segurança do processo de transplante, diversas medidas são adotadas. Uma delas é a criação de listas de espera únicas para cada estado, o que evita que um mesmo paciente esteja inscrito em mais de uma fila. Além disso são implementados mecanismos de controle para evitar qualquer tipo de fraude ou irregularidade.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Pacientes que aguardam transplante em SP podem ver posição na fila em aplicativo no site CNN Brasil.
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