Com categoria 3, furacão Rafael toca solo no sudoeste de Cuba após causar apagão

O olho do furacão Rafael, de categoria 3 na escala de intensidade Saffir-Simpson (cujo nível máximo é 5), com ventos máximos sustentados de 185 quilômetros por hora, atingiu nesta quarta-feira, 7, a costa sudoeste de Cuba, na província de Artemisa, após causar um enorme apagão no país, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).

Os meteorologistas do NHC disseram que o vórtice de Rafael estava localizado às 16h15 (horário local; 18h15 de Brasília), a cerca de 65 quilômetros a sudoeste de Havana, capital de Cuba, e 50 quilômetros a sudeste de Bahia Honda.

O sistema está se deslocando para noroeste a uma velocidade de 22 quilômetros por hora.
Rafael causa um novo apagão total em Cuba desde o início da tarde, de acordo com a companhia estatal Unión Eléctrica (UNE).

Avanço para o Golfo do México

De acordo com a previsão de meteorologistas, espera-se que, após atingir a costa oeste de Cuba, Rafael continue a se deslocar em direção ao sudeste do Golfo do México, causando condições de tempestade tropical no centro e no sul da região de Florida Keys, no extremo sul dos EUA.

Os meteorologistas alertam para uma “perigosa maré de tempestade”, que fará com que o mar suba cerca de 4 metros acima de seu nível normal em partes da costa sul de Cuba.

O NHC também alerta para chuvas fortes do sistema em áreas do oeste do Caribe até o início da manhã de quinta-feira, principalmente na Jamaica, nas Ilhas Cayman e no oeste de Cuba.

Impacto nas ilhas do Caribe

De acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), a temporada de furacões do Atlântico, que começou oficialmente em 1º de junho e termina em 30 de novembro, terá atividade “acima da média”, com entre oito e 13 furacões, incluindo de quatro a sete de grande tamanho.

Onze furacões já se formaram desde o início da temporada deste ano: Beryl, Debby, Ernesto, Francine, Helene, Isaac, Kirk, Lesley, Milton, Oscar e Rafael, dos quais Beryl e Milton atingiram a categoria 5, a mais alta na escala de intensidade Saffir-Simpson.

 

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