Mesmo após 30 dias de combate, completados neste sábado (14), o fogo que atinge a Serra do Cipó, na cidade de Muquém de São Francisco, no oeste da Bahia, persiste.
Segundo o major Murilo Rocha, que coordena a Operação Florestal 2024 na Bahia, as condições climáticas, como alta temperatura, ventos fortes e baixa umidade, complicam ainda mais o trabalho do Corpo de Bombeiros. Para piorar, desde maio não chove na região.
Ainda de acordo com o major, apesar da maior dificuldade do combate ao fogo ser na Serra do Cipó, o fogo também castiga cidades como Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Santa Rita de Cássia, Bom Jesus da Lapa e Serra do Ramalho, a maioria no oeste baiano.
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Rocha explicou também que, quando surge um foco de incêndio, as equipes se deslocam para iniciar o combate e que, quando o controla, existe outra etapa, chamada de rescaldo e monitoramento, para que o fogo não se espalhe.
São 139 bombeiros espalhados em cinco áreas. Desde julho, a corporação ativou bases florestais, dedicando todos os esforços para o controle dessas chamas nessa região. Brigadistas do Prevfogo, ligado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama), também se uniram aos militares nos últimos dias.
Para auxiliar no combate, novas estratégias, que tiveram início neste sábado, foram planejadas.
“Queria deixar um alerta para população não utilizar o fogo de forma discriminada, sem autorização, porque mais de 95% da origem desse fogo tem ação humana, e isso acaba com nossa saúde e o meio ambiente”, finalizou o major do Corpo de Bombeiros da Bahia.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Com clima desfavorável, incêndio persiste há um mês no oeste da Bahia no site CNN Brasil.
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