O governo de Cuba anunciou nesta sexta-feira que o país se sente honrado por ter sido incluído como parceiro do Brics, bloco das principais potências emergentes. A iniciativa é vista como uma “grande esperança” para o Sul global, e Cuba reafirmou seu interesse em se tornar membro pleno do grupo.
A cúpula do Brics, realizada em Kazan, na Rússia, resultou na criação de uma nova categoria de países parceiros, devido a divergências entre os membros sobre a inclusão de novos integrantes plenos. A lista dos novos parceiros ainda aguarda aprovação definitiva pelos dez países membros do bloco.
“Cuba tem a honra de se unir ao Brics como país parceiro, cinco letras e uma grande esperança para os países do Sul”, escreveu o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, em suas redes sociais. Já o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, destacou que o país reafirma seu compromisso com o multilateralismo, a paz e uma agenda de desenvolvimento sustentável.
Novos parceiros do Brics
A imprensa oficial de Cuba divulgou que os novos países parceiros do Brics são: Argélia, Belarus, Bolívia, Cuba, Indonésia, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Turquia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.
Diante das divergências sobre a expansão, o Brics optou por criar a categoria de “país parceiro”, em vez de admitir novos membros plenos. A Venezuela foi excluída do grupo de parceiros, aparentemente devido à rejeição do Brasil, que não reconhece Nicolás Maduro como presidente legítimo.
Expansão do bloco
Originalmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brics busca expandir sua atuação para além da cooperação econômica, com um foco mais amplo na política internacional. Recentemente, o bloco incluiu Emirados Árabes Unidos, Irã, Egito e Etiópia como membros plenos.
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