Todos nós temos o nosso “limite de competência”. Já dizia Sócrates: “Sábio é aquele que conhece os limites de sua própria ignorância”. Por mais que devamos desafiar os nossos limites, existe a limitação física ou intelectual que o desafio nos interpõe.
O limite da barreira física depende de vários fatores que a estrutura de cada indivíduo suporta. Contudo, a barreira intelectual está agregada a conjuntos de fatores que transcendem o esforço muscular. Cada ser humano tem as suas características e especificidades que lhe conferem um determinado modelo de comportamento.
A ignorância, como disse Sócrates, provoca limitações e, ao conhecê-la, podemos nos considerar sábios. Isso porque, ao sabermos destas barreiras físicas – e, principalmente, intelectuais – poderemos minimizar os riscos.
O ser humano não pode ter a mínima pretensão de acreditar ser um Deus onipresente e onipotente com sapiência ilimitada. Tampouco, deve crer que a palavra “ignorância” não existe em seu vocabulário.
Identificar até onde a nossa competência chega nos permite buscar suporte externo para complementar as nossas fraquezas. Este é o verdadeiro sábio. Ou seja, aquele que, ciente de seus limites, busca em outras pessoas suporte para construir o que os seus sonhos projetam, mas que, por falta de alguma habilidade, não consegue colocar em pé.
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