“Lula fala de maneira discreta sobre energia limpa em discurso na ONU”, afirma professor à CNN

O professor de Relações Internacionais da ESPM Leonardo Trevisan ofereceu uma análise detalhada do discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (24).

Segundo o especialista, o presidente abordou de maneira discreta, porém significativa, o potencial do Brasil na exportação de energia limpa.

Trevisan destacou que o discurso de Lula continha uma mensagem subliminar “bem diplomática” direcionada aos “ouvidos competentes”.

Ele interpretou a fala do presidente como uma oferta implícita: “Vocês querem energia limpa? Nós temos para vender”.

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Proposta de revisão da Carta da ONU

O especialista também comentou a proposta de Lula de revisar a Carta da ONU, que completará 80 anos.

Embora essa ideia não seja nova – remontando aos tempos de Fernando Henrique Cardoso – , Trevisan a considera uma “semente” lançada pelo atual presidente, reconhecendo que a geopolítica mundial mudou significativamente desde a criação do documento.

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Trevisan ressaltou que, historicamente, a posição do Brasil de abrir a Assembleia Geral da ONU nunca se traduziu em uma participação efetiva nas decisões mais importantes.

Ele observou que o Brasil não está sozinho nessa busca por maior representatividade, citando que países como Índia, Japão e Alemanha – terceiro, quarto e quinto maiores PIBs mundiais, respectivamente – também almejam um lugar mais proeminente nas decisões globais.

Desafios para a reforma do Conselho de Segurança

O professor explicou que a tradicional abordagem de incluir representações geográficas no Conselho de Segurança da ONU não é mais suficiente no contexto atual. A globalização, segundo ele, criou uma teia de interesses interconectados que torna difícil separar as nações em blocos continentais simples.

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Apesar dos desafios, Trevisan acredita que o Brasil tem espaço para crescer em sua influência internacional.

O discurso de Lula, em sua visão, foi uma tentativa diplomática de posicionar o país como um player importante no cenário global, especialmente no que diz respeito à energia limpa e sustentabilidade.

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