O governo de São Paulo vai reabrir 69 dos 81 parques e áreas de conservação que foram fechados para acesso de visitantes desde o dia 1º de setembro por conta do risco de incêndios florestais. O Estado enfrenta uma das piores secas dos últimos anos, com crise de abastecimento de água no interior. A capital paulista chegou a ficar em primeiro lugar no ranking internacional de cidades com pior qualidade do ar por dois dias seguidos. A partir da segunda-feira, 30, já será possível visitar o Parque Estadual da Cantareira e as áreas de uso público sob concessão no Parque Estadual Campos do Jordão (trilhas permanecerão fechadas). Assim como o Parque Estadual Serra do Mar, tanto no núcleo Cunha, quanto no Santa Virgínia, entre outras unidades de conservação administradas pela Fundação Florestal.
“A decisão foi tomada após uma reunião do gabinete de crise do Governo e baseia-se nas condições climáticas previstas para os próximos dias e no grau de risco de incêndios florestais”, afirma a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil). Outras 13 unidades de conservação permanecerão fechadas pelo menos até 12 de outubro. “São parques localizados em áreas sem chuva e com focos de incêndio no entorno, que exigem ainda dedicação intensiva para evitar queimadas”, diz a pasta. É o caso do Parque Estadual Furnas do Bom Jesus e a Estação Ecológica Valinhos.
Atividades de ecoturismo só poderão ser feitas desde que não haja risco ao visitante no dia, por isso, é importante consultar o parque antes sobre o funcionamento, caso este seja o objetivo da visita. Alguns parques adotaram regime de horário diferente para a operação do ecoturismo. Outros permanecem com alguns atrativos ou trilhas fechadas, como é o caso do Campos de Jordão. “As equipes da Fundação Florestal seguem dedicadas ao monitoramento, combate aos focos de incêndio e à sensibilização das comunidades do entorno. Em caso de aumento no risco ou ocorrências de incêndio, as Unidades de Conservação poderão ser fechadas novamente para garantir a segurança dos visitantes”, diz Rodrigo Levkovicz, diretor-executivo da Fundação Florestal.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte
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