Tokenização está na “ponta do iceberg” e vai chegar em US$ 16 trilhões até 2030, diz relatório

A tokenização – registro de ativos do mundo real em redes blockchain – é uma prática que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado. Entretanto, ela está apenas na “ponta do iceberg” e possui um potencial trilionário, com a chance do mercado brasileiro contribuir para o futuro global da prática. É o que avalia um novo relatório divulgado pela Nexa Finance e compartilhado em primeira mão com a EXAME.

De acordo com o relatório, projeções de gestoras e especialistas indicam que “ativos alternativos tokenizados podem atingir um valor de mercado de US$ 16 trilhões até 2030, comparável ao PIB de grandes economias globais, como a China”. E a Nexa avalia que o Brasil tem uma “posição única” para contribuir com esse crescimento.

O relatório ponta que, hoje, o Brasil é o sexto país com maior porcentagem de usuários de criptomoedas no mundo, conta com uma penetração de e-commerce de 69% e possui a quinta maior população do mundo, sendo que 72% dela está registrada no Pix, indicando uma “abertura a novas tecnologias”.

“O Brasil possui características únicas que beneficiam a tese de tokenização e estão profundamente conectadas ao seu potencial”, comenta a empresa. Ela aponta que o país conta com uma infraestrutura financeira digital avançada, uma população aberta a inovações e um ambiente regulatório favorável, com o tema inserido na agenda do Banco Central.

Segundo o relatório, “o Brasil cultivou um ecossistema vibrante de tokenização, com a participação ativa de plataformas de tokenização, provedores de serviços, redes blockchain e instituições. Esse ecossistema mostra a prontidão do país para integrar soluções blockchain em vários setores, posicionando o Brasil como um líder global”.

Mesmo assim, o avanço da tokenização enfrenta desafios. Em entrevistas sobre o tema, a baixa aceitação do mercado e a falta de uma regulação mais estruturada para a prática são citadas como os principais desafios para a adoção da tokenização. A Nexa Finance define a regulamentação como o “catalisador de crescimento” necessário para o setor.

Para a empresa, porém, “a faísca da tokenização já foi acesa” e deverá ter um crescimento exponencial, gerando uma infraestrutura blockchain “com custos marginais quase nulos, oferecendo transações 24/7, transparência aprimorada e maior segurança”.

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Futuro da tokenização

À EXAME, Lucas Danicek, CEO da Nexa Finance, “nos apaixonamos pela solução do blockchain à primeira vista por ela permitir escalar nosso serviço com o mesmo nível de curadoria e qualidade que sempre prezamos, agora com ainda mais customização e uma  experiência incrível para o cliente”.

“Não estamos falando de algo futurista, apesar de sermos muito otimista com o futuro e ainda ter muito o que se desenvolver”, destaca.

Para a empresa, a tokenização deverá resultar em uma nova economia, com produtos hiperpersonalizados, ativos financeiros mais acessíveis e com investimento simplificado, gerenciamento de portfólios via blockchain, com mais eficiência, e uma “economia real melhorada pela tecnologia”.

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