Trump diz cogitar acordo de livre comércio com Argentina e amplia tarifas sobre a China

Em uma série de anúncios na Casa Branca nesta segunda-feira (3), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou considerar uma possibilidade de firmar um acordo de livre comércio com a Argentina.

A declaração foi feita a repórteres na Casa Branca, onde o republicano também elogiou o presidente argentino, Javier Milei, a quem chamou de “grande líder”.

Milei adota um discurso de direita e populista e assim como Trump, defende a redução do papel do Estado na economia e se opõem a organismos multilaterais como a ONU. Em 2024, ele também disse estudar retirar a Argentina do Acordo de Paris, assim como o presidente americano fez já no mesmo dia de sua posse.

Na tarde de hoje, Trump ainda confirmou a imposição de tarifas de 25% sobre todas as importações do Canadá e do México, a partir desta terça-feira (4). Segundo ele, não há espaço para negociações de última hora. “As tarifas, vocês sabem, estão todas definidas. Elas entram em vigor amanhã”, afirmou.

A Casa Branca também informou que Trump assinou uma ordem dobrando a tarifa sobre produtos chineses para 20%. A nova taxação entra em vigor logo após a meia-noite em Washington. Após o anúncio, os índices de ações dos EUA caíram.

Impacto no setor agrícola

O presidente americano também alertou os agricultores americanos sobre as novas tarifas que serão aplicadas a produtos estrangeiros a partir de 2 de abril. Em uma publicação na rede social Truth Social, Trump sugeriu que produtores se preparem para focar no mercado interno.

“Para os grandes fazendeiros dos Estados Unidos: preparem-se para começar a fabricar uma grande quantidade de produtos agrícolas para serem vendidos dentro dos Estados Unidos”, escreveu.

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