A bancada do União Brasil deve acompanhar a orientação do governo para barrar, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o projeto que anistia condenados que participaram dos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro.
Segundo o ministro do Turismo, Celso Sabino, a orientação da bancada foi para que deputados não registrassem presença na sessão para o quórum não ser atingido e, caso o número mínimo fosse atingido, a obstrução fosse realizada. A reunião da CCJ obteve o número mínimo de 34 deputados às 14h50 e a sessão foi iniciada pouco depois.
“Vamos seguir a orientação do governo. Nesse projeto da anistia. Vamos não dar presença e, se tiver quórum , vamos obstruir a sessão”, disse Sabino. Ele participou nesta tarde de reunião da bancada para debater a sucessão na Câmara.
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O posicionamento de obstruir a votação do projeto também tem relação com a disputa para a presidência da Câmara. Deputados da oposição afirmam que só irão apoiar um candidato para o comando da Casa caso tenham como respaldo o apoio para o PL da Anistia.
Na segunda-feira (9), Antonio Brito (PSD-BA) e Elmar Nascimento (União-BA) fecharam aliança para uma frente unida contra a candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB). Os dois deputados vão permanecer na disputa e devem decidir depois quem será o cabeça de chapa.
Assim, ao barrar o PL da Anistia, o União Brasil visa abrir uma frente de negociação para o apoio do Partido Liberal, que tem a proposta como uma das suas bandeiras, na disputa da presidência da Casa.
Mais cedo, as bancadas do PP e do PL realizaram mudanças nos integrantes que compõem CCJ para garantir quórum e apoio para o PL da Anistia e para as propostas que miram o Supremo Tribunal Federal (STF).
Este conteúdo foi originalmente publicado em União Brasil deve seguir governo e obstruir PL da Anistia do 8/1 na CCJ no site CNN Brasil.
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